quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Aspirina na gravidez:

Pesquisas ligaram a aspirina a diversas complicações na gravidez. Alguns estudos demonstraram que a ingestão de aspirina adulta durante as tentativas de engravidar e no início da gestação estava associada a um risco maior de aborto espontanio. Alguns cientistas acreditam que doses altas de aspirina na gravidez podem afetar o crescimento do bebê e até elevar ligeiramente o risco de descolamento da placenta (parte da placenta pode se separar do útero). E, quando tomada em dose adulta no final da gestação, a aspirina pode retardar o parto e aumentar o risco de problemas cardíacos e pulmonares no recém-nascido, além de sangramentos.
Vale ressaltar que, em situações específicas, alguns médicos receitam pequenas doses diárias de aspirina, e a maioria dos especialistas vê esse tipo de tratamento como seguro. É o caso de uma condição conhecida como síndrome de Hughes ou síndrome antifosfolipido (APS), uma doença auto-imune em que as mulheres são mais suscetíveis a ter abortos espontâneos.
Há também pesquisas que indicam que pode ser benéfico para algumas mulheres que correm mais risco de sofrer depré-eclâmpsia (incluindo as que têm pressão alta crônica, diabete severa, doenças renais ou que já tiveram pré-eclâmpsia em outras gestações) tomar baixas doses de aspirina, embora não haja consenso sobre quem realmente deva ser tratada dessa forma.
Assim sendo, a menos que sob orientação do seu médico, evite tomar aspirinas e outros medicamentos antiinflamatórios não-esteróides, como o ibuprofeno (que tem efeitos semelhantes). O analgésico e antitérmico mais seguro para se tomar durante a gravidez é o paracetamol, seguindo sempre a dose recomendada por seu obstetra.

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